Bugatti Veyron: uma outra dimensão



Motor: O bloco comporta dois dos motores V da Volkswagen de ângulo estreito e eficientes no espaço, do tipo visto primeiro no Golf VR6 quase 15 anos atrás. É tão pequeno o ângulo entre as bancadas no V que só um cabeçote basta para cobrir ambas. Nem parece um W.

Pneus: Fazer um pneu que suporte 400 km/h e ao mesmo tempo rode em velocidades “civilizadas” é uma equação difícil. Ficou a cargo da Michelin desenvolver pneus runflat para o Veyron. Em altas velocidades, a pressão do pneu aumenta de 3 para 3,5 bar para diminuir a resistência de rolagem.

Transmissão: Por que o Veyron quebrou tanto enquanto era testado no centro de pesquisa MIRA, na Inglaterra? Os câmbios DSG, usados por todo o grupo VW, foram desenvolvidos e produzidos pela fornecedora inglesa Ricardo, assim como o de sete velocidades do Veyron. Mas administrar 127,1 mkgf de torque era algo inédito para a fábrica. A Bugatti afirma que “a caixa é capaz de dar conta de 25,5 mkgf além dos que o W16 produz”. A Ricardo entrou no projeto em 2000 e trabalhou em todo o sistema de tração integral.

Refrigeração e aerodinâmica: Livrar-se do calor gerado por um motor projetado para mover 2 toneladas de metal a um terço da velocidade do som e ainda montado no meio do carro, foi uma enorme dor de cabeça. Dutos de refrigeração separam o fluxo do ar, que, com a força gravitacional criada pelos spoilers, ameaçaram não deixar o Veyron alcançar a meta de 400 km/h. O carro atual tem um grande spoiler retrátil que se move por completo para atingir a velocidade máxima, cortando o arrasto e a força gravitacional quando o motorista vira a “chave de velocidade”.

0 Comentários:

Post a Comment

<< Home